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SOU FELIZ, SOU INFELIZ, SOU MARILYN

Sometimes I feel... Like Marilyn Monroe!

É como diz a música da Nicki Minaj. Às vezes me sinto como Marilyn Monroe. Às vezes sorridente e feliz. Às vezes triste e infeliz. É quase que uma certeza de que todas as pessoas são assim. Não, espera aí: com certeza todas as pessoas são assim. Todas as pessoas são como Marilyn Monroe. Calma! Já vou dizer por quê.

Marilyn, ao mesmo tempo em que na maior parte do tempo a víamos tão feliz, era, também, alguém completamente infeliz. (Não sou eu quem digo!) Quem conhece a Norma Jeane: a verdadeira Marilyn por trás do mito, vai com certeza conhecer a infelicidade à qual me refiro.

Fato é que todas as pessoas são assim. Nós todos temos a felicidade e a infelicidade dentro da gente. A tristeza e a alegria. E eu acho que o nosso dever não deve ser se preocupar tanto em tentar ser mais feliz do que infeliz, do que triste. Qualquer infelicidade vem de alguma tristeza e, ser triste ou ser feliz está diretamente ligado aos momentos da nossa vida. Às coisas que sentimos e que fazemos. Que vivemos e, claro, que ainda vamos viver.

Definitivamente não dá pra ser só feliz durante toda nossa vida, assim como não dá pra ser só infeliz. Algum dia, inevitavelmente, irá acontecer algo que te deixará muito mal, muito triste e, assim, infeliz. E quer saber? Tudo bem! Está tudo bem passar pela infelicidade em alguns momentos da nossa vida, porque a gente sabe que ela não vai permanecer ali para sempre.

Nenhuma infelicidade é para sempre. Nenhuma dor. Nenhum momento. Sabe aquele ditado que diz: “Depois da tempestade vem o arco-íris”? É exatamente como as coisas funcionam. Depois de todo momento de infelicidade, sempre acontece algo que nos enche de felicidade. É ou não é? Por isso que passar por algo ruim e achar que aquilo ali é o fim do mundo, que te condenará a ser infeliz pro resto da sua vida, não faz sentido.

A felicidade e a infelicidade estão dentro de todos nós, e nós só temos que mantê-las em equilíbrio e aceita-las, quando, eventualmente, uma delas transparecer – porque, claro, todos nós sabemos que coisas ruins virão. E coisas boas também. E a gente deve passar por esses momentos de cabeça sempre erguida. Ou você acha que só devemos aceitar os bons momentos na nossa vida e sermos gratos só por eles? Não, não!

Aqueles maus momentos que nos trazem tristeza e que nos tornam momentaneamente infelizes são importantes pra nossa vida, pro nosso aprendizado enquanto ainda seres humanos propensos a todo tipo de sentimentos ao decorrer da nossa jornada.

Sabe por que são importantes? Porque o sentimento de tristeza nos torna a ser alguém mais forte contra tudo que possa surgir pra querer nos derrubar. Nos deixa alerta de que quando algo ruim está pra surgir e nos entristecer, é hora de vestir a armadura pra não se deixar ser atingido novamente. Mas se caso for atingido, tudo bem, é um momento e, como a própria palavra diz: momento. Momentâneo.

Sentir-se infeliz, também, em alguns momentos da nossa vida, não deixa de ser algo importante pro nosso aprendizado e pro nosso conhecimento, porque quando a gente está se sentindo infeliz, pra baixo, deprê, a gente não quer permanecer assim. Ou quer? Eu tenho certeza absoluta que não. Mas a gente quer que a felicidade venha depressa e nos coloque lá pra cima outra vez, não é?

Contudo, isso pode nos libertar a pensar justamente o que eu disse: assim como o momento de infelicidade vem, ele vai, e então novamente a felicidade reaparece em nossa vida. É como a vida e suas fases funcionam. Como uma montanha russa que em seus altos e baixos, sobe e desce, da muitas voltas, faz diversas curvas, algumas de fortes emoções, outras de entristecer a alma.

Mas enfim, eu acho que já falei demais. É só não se esquecer disso: a vida é a grande montanha russa da qual a gente só tem que permanecer nos trilhos – independentemente de todas as surpresas que eles nos trarão ao longo de todo o trajeto.

Com felicidades e infelicidades, alegrias e tristezas, os trilhos dessa nossa grande montanha russa só irão parar no dia em que dermos o nosso ultimo suspiro de vida. Então, é essencial saber que é possível viver sendo feliz e infeliz – aceitando cada momento da nossa vida, pois eles são únicos e inevitáveis. Mas não são eternos e, a única coisa que tiramos de cada um deles é o aprendizado que levaremos pra sempre, e que será de muito valor enquanto ainda houver trilhos.

Pelas evidências, foi assim que Marilyn viveu até seu último suspiro. Is this how Marilyn Monroe felt, felt, felt?

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